10 setembro 2009

O Insustentável Peso do Nada

Nestes últimos meses e em especial nas últimas duas semanas, o peso do NADA conseguiu me irritar, frustrar, massacrar, prostrar, desesperar, chorar, rir à parva, etc, etc….

Esta minha “fase” fez-me perceber que o NADA, não é nada pelo facto de ser nada, e, pode ser tudo pelo facto de ser tudo!

Profundo? Não, é somente NADA!!!

Ultimamente, o NADA conseguiu que me interessasse particularmente por ele, pelo seu cheiro e toque. Sim, porque o NADA cheira a vazio e ao seu toque fica-se letárgica.

Nestas últimas semanas, senti-me na maioria das vezes como um barco à deriva, sem rumo, sem vento, sem norte, sem objectivo ou interesse por nada mais que pelo NADA...

Mas o NADA é um bom companheiro, ele teima em não me largar e eu desespero por não o conseguir enganar… passo meus dias olhando no horizonte do NADA e procuro por um sinal ou estrela que me guie… até agora só vislumbro miragens, mas são pequenas chamas de esperança que me mantém alerta para o primeiro sinal de fuga!

Contudo o NADA é invejoso e tem alguns inimigos, mas que meus amigos são, e, que de vez em quando arranjam forma de afastar-me do NADA, e, a eles agradeço: Ao Ri pela sua Cachupa e outros quitutes que me adoçam a boca, à Si pelos convites/conversas, à pelas nossas idas magnificas à Praia, à Sara que está sempre a meu lado e a postos, à Cortes e sua trupe que me levam às lágrimas com as nossas conversas cibernéticas e “fedorentas” e que puxam pelos meus sentidos e elevam o meu humor, à Carla pelas nossas escapadelas lisboetas e que me lembra/apoia sob o quão difícil é sentirmo-nos “desempregadas”, ao Pedro N. pelos seus piropos que me fazem sentir renascida (o de hoje foi especialmente bom “Bia: nem todos os dias de sol irradiam tanta luz quanto os teus olhos”), à Rita e ao Nuno que aliviam o meu astral com os nossos jantares, etc., etc., …. E a tantos outros amigos, cujos agradecimentos fariam deste post um discurso para o Óscar!!!


Ao NADA peço que me largue, que deixe de pesar sobre as minhas costas, de turvar a minha vista, e, toldar os meus sentidos.

LARGA-ME JÁ TE DISSE!!!