Quando nós somos as notícias....

Num destes dias estava eu sentada com a minha família Cardoso-Branco (sim porque eu tenho mais do que uma família!) a tomarmos um brunch preparado pelo meu "padrasto" Sr. Branco, enquanto decorria o noticiário.

Chegámos todos à conclusão de que este país em que vivemos pertencia a 2 classes, já que a 3ª (Os Politícos) parece estar "temporariamente" morta.

E, essas outras 2 classes são nem mais nem menos as seguintes:

1º As crianças que insultam / batem nos pobrezinhos dos professores;
2º Os condutores que atropelam e fogem do local sem prestar assistência.

Foi aí que eu me lembrei e o disse a Joycindas: "Nós também podemos ser notícia!

1º Migucho já chamou de filho da p.... ao Prof. de Matemática, se o deixarmos andar sem o repreender talvez a coisa dê em ele bater no Prof. E, aí vá vejo os headlines "Aluno de escola modelo agride professor deficiente e ex-combatente após o insultar!" (deficiente porque o professor perdeu um dedo no Ultramar);

2º Eu posso atropelar alguém e fugir! Afinal, tenho praticado bastante nas paredes da garagem."

O consenso foi geral, e, aí pensámos em meios dos media a notícia em que teriamos mais destaque e chegámos a conclusão, que o máximo que teríamos seria a hipótese de aparecer no 24 Horas, Correio da Manhã, TVI, etc. O que nos aborreceu, pois não lemos nenhum desses jornais, nem vemos a TVI..., a ideia acabou por morrer pois achámos que nós para sermos notícia queríamos uma cobertura mais exclusiva, como por exemplo da CNN, Sky News, etc.

Para isso teríamos de arranjar uma Maddie e também de desaparecer com ela... mas ao olhar para a cara do Branco, achei melhor não dar mais ídeias antes que fosse eu a desaparecer!
Obviamente, que para isso acontecer o "padrasto" tinha de dar uma de Copperfied, porque desaparecer comigo é como fazer desaparecer um Jumbo, e, isso meus amigos não é para qualquer um!